domingo, 29 de agosto de 2010

Terrível perceber o quanto tudo tende à piorar sempre. Ontem me sentia bem, hoje me vejo mais distruída do que antes. Sinto e percebo o quão infeliz estou vivendo e a única coisa que quero é sair daqui.
Quero acordar sozinha ao invés de acordar e me sentir assim embora não esteja. Quero fazer minhas refeições acompanhada pelo vazio e não pelo individualismo. Prefiro ser sufocada pelo nada do que pelo silêncio (in)existente.
Perco o poder da minha voz tentando lutar pela paz que não tenho. Meus olhos já ardentes confessam a angústia de ser quem eu sou e aclamam por mudanças que nunca acontecerão.
Tracei em minha mente um grande plano de fuga: Meu plano de sobrevivência. Consiste em me fazer sólida em um lugar que não conheço e permanecer ali... ser apenas estática, atrair apenas o que me faz bem, o que não incomoda, atrair o nada, o vazio, a solidão.
Esgotei do "tentar ignorar" ou do "fingir que não aconteceu nada", pois se assim fosse, nada existiria, nada incomodaria.. nada seria.

And here we go again!!
Beijos da Samurai

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Fiz o trabalho de Kung Fu do meu irmão oO

Chego em casa e a primeira coisa que eu ouço: "tem um trabalho do kung fu, faz pra mim?"

Uooow, faço minhas coisas e mais essa?

Ok, só fiz porque é um tema interessante! hauaha.. era pra montar uma didádica de aula para crianças de 3 á 13 anos e explicar o "por que?" dessas escolhas.

Roteiro abaixo


Objetivo geral:

Criar um plano de atividades para alunos


Objetivos Específicos:

Desenvolver atividades que promovam maturação psicomotora de acordo com a classificação da faixa etária, sendo elas aplicadas de maneira dinâmica; Dectatar as maiores dificuldades dos alunos e suas facilidades; Aplicação da disciplina em sala de aula e auto-controle.



Pensando em desenvolvimento motor deve-se criar um plano de atividades voltadas para cada idade específica frizando sempre a individualidade de cada aluno.

Do final da primeira infancia(até os 3 anos) até a segunda infância(3 aos 6 anos) devem ser trabalhadas atividades motoras partindo do lúdico, ou seja, por intermédio de brincadeiras. Trabalhar a imaginação é essencial nesta fase e capaz de modificar a criança em diversos aspectos de seu dia-a-da e convivio biopsicosocial.(bio=corpo, psico=mente, social=meio em que vive, comunicação com as pessoas e desenvoltura, carisma).

Um método para trabalho seria o uso da música como motivação para que as crianças realizassem os exercicios de aquecimento, que devem ser diferenciados do aquecimento aplicado em adultos. A escolha da música altera o resultado esperado pelo instrutor, como por exemplo: as sinfonias de Beethoven possui bruscas mudanças da tristeza para a extrema euforia, o que leva os alunos, ainda que inconscientemente(sem que notem) à mudarem seu comportamento e até mesmo sua disposição física, tendendo então á desistir de algo mais rápido ou se sentir incapaz de realizá-lo, podendo então dizer que ele não recebeu a motivação extrínseca(motivação que o meio que oferece) para prosseguir.

Após a escolha da música, o ideal seria trabalhar o aquecimento respeitando seus limites e tentando dar o máximo de atenção individualizada, visto que nem todos têm as mesmas capacidades e desenvolvimentos, ainda que todos tenham as mesmas idades. Sempre usar frases como "vamos lá, eu sei que vocês conseguem melhor do que eu!", elogiá-los como um todo ao invés de elogiar apenas uma criança, para que as outras não se sintam inferiores e ao notar que alguma criança tem mais dificuldade, ajudá-la fazendo o movimento ao lado dela e pedindo para que ela repita depois. O resultado pode nem sempre ser o melhor, mas ainda assim faz-se necessário o elogio e ficar atento para saber se isso é um atraso no desenvolvimento dela, mas algo normal ou se já é algo à mais, podendo ser considerado uma patologia.

Se for necessário chamar atenção de algum aluno, deve ser feita de maneira na qual não afete sua alto-estima, pois se for afetada, as condições de individuo da criança são rebaixadas e isso pode lhe causar trauma, ser motivo de piada pelos demais alunos e medo de seu instrutor.

Após o aquecimento, poderia-se começar o ensinamento dos sete movimentos e a ordem ao comando, onde será ensinado postura e as posições básicas para o treino.

A adaptação da linguagem para com as crianças é necessário para que elas entendam de maneira lógica e internalizem a idéia e possam reproduzí-las novamente quando necessário.

Ter uma classe disciplinada depende unicamente da empatia entre os alunos e o instrutor. Se o instrutor souber ser congruente com o aluno, ele criará confiança e respeito pelo mesmo.

Post do dia 26/08


Paro e reflito.

Penso e repenso.

Andei agindo, hoje não mais. Eu estava sufocando sonhos que poderiam se realizar e talvez por um minuto eu tenha me desanimado com isso, mas hoje eu sinto a diferença.

Sonhar é pensar, seja de maneira lúcida ou lúdica. Sonho com minha realidade e minha ilusão. Minha ilusão é a de ser feliz.

Em meio à uma sessão de minha terapia me dei conta de que passo mais tempo infeliz do que feliz e este insight me fez passar horas dessa semana tentando encontrar a lógica do que eu quis e quero para mim.

Percebi que passei a maior parte da minha vida só e não me arrependo disso. A solidão trouxe aptidões que eu jamais conheceria se estivesse sempre com um milhão de pessoas a minha volta tentando ser popularzinha. A solidão me incentivou à ser quem sou e talvez por isso eu esteja desta forma novamente, tenho questões para desenvolver.


And here we go again!!

Beijos da Samurai

Kelly Clarkson-Since U Been Gone

Pois é, como o youtube anda cortando todo mundo por direitos autorais, ou postar o clip orignal a Kelly Clarckson.

Eu havia gravado um vídeo onde eu mesma cantava. Ok... é velho, gravei quando a música foi lançada e só sentir vontade(lê-se menos vergonha) agora, mas é tarde. Quando eu encontrar outro lugar que me aceite sem os direitos autorais, postarei aqui.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Postando rapidinho



Hello babies
Acordei um tanto indisposta hoje, muita dor de cabeça e sem voz. Impressionante, é eu ter que me apresentar cantando, dançando ou atuando e minha voz desaparecer. Lei de Murphy ou mecanismo de defesa?
Acordei rouca, apresentei trabalho na sala de aula de neuropsicologia mais rouca ainda, fui para a escola onde me apresentaria com a voz mais no fiasco e quando fui falar... hauha.. ainda bem que ela foi voltando aos poucos e logo eu estava gritando(ainda rouca) de novo. Cruzei o portão da escola para ir embora e minha voz voltou por completo! E agora? É, continuo rouca e com dor de cabeça, mas sei que isso é fundo emocional.
Foi um tanto gratificante me apresentar para os alunos de técnico de nutrição. Jovens e crus, fato!
Achei muito legal a troca de experiências e ver o interesse deles pela psicologia (oO).. pois é, ao invés de perguntarem sobre valor calórico, atendimento nutricional para Ana e Mia, me peguntaram como se procede em terapia, como diagnosticar...
hauahuahuaa
Gostei de poder levar um pouco do meu curso para estes adolescentes e fiquei mais feliz ainda quando um grupo veio conversar comigo e me disse que pretende estudar psicologia ou fazer uma especialização voltada para esta área.
Não vou postar mais coisas aqui(embora queira muito) porque estou morrendo de sono e minha cabeça está explodindo com essa claridade do pc.. amanhã volto e posto pelo menos 3 três que já escrevi hoje e provavelmente o vídeo editado da apresentação no colégio da UNITAU.

And here we go again!
Beijos da Samurai

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Música que complementa o post abaixo



"Ela canta a revolução
O amanhecer de nossas vidas
Ela traz esta liberação
Que eu há pouco não posso definir
Nada vem a mente"

She's a Rebel - Avril Lavigne


Apenas um parenteses do hoje




Passei minha tarde de hoje no Sitio do Pica-Pau Amarelo com meus amigos. Tocar violão, cantar, assistir teatro.. no final de tudo, volto à minha peça.
Meu teatro me consome por completa e até agora não consegui definir se vivo em um drama ou em uma comédia, são tão oposto, mas se paro e olho para trás, tudo o que era drama se tranforma e eu me perco.
Resolvi não escrever ao chegar em casa, mas ando meio inquieta e sei que se não escrevesse, não dormiria. Minha cama criaria pregos e minha atenção se voltaria unicamente para meu caderno de textos.. me rendo!
Voltei mais tarde pra casa hj e logo que sai da facul olhei para o céu. Estava de noite e com uma lua enorme, lua cheia e bem amarela. Pensei e apenas isso.
Tem noção de quantas estrelas estavam à sua volta? Incrível a paixão que tenho pelo céu.
Queria morar lá, poder estar com ele o tempo todo e mudar de acordo com o minuto que se passa.

Oxii, tá sem nexo esse texto! hahaha

Bom, não importa, o importante é que me serve muito como ajuda para desabafo. Preciso dizer que não ando muito bem emocionalmente, minha vida está um caos e isso reflete na minha cabeça.
Queria poder expor de maneira clara, mas bem... isso não é coisa de se dizer desta forma, são coisas pessoais de pessoas que vivem comigo e interfere em minha vida, mas logo poderei escrever algo pensando nisso. Por já, guardo-as.
Semana passada pensei em uma coisa: quando fugimos de algo, no começo nos dá alivio, mas depois pode ser tão ruim quanto ter se mantido, dependendo da situação. De minuto, fugi de tudo na hora certa. Nada fluia e muita coisa me rondava, muita dor e desespero me consumia e eu estava ali.
Hoje em dia tento mudar tudo aos poucos, entender o que se passa desde minha quase-morte. Ainda tenho medo de ficar na rua sozinha. Poucos sabem o que aconteceu naquele mês de maio. Isso não deixa dormir desde então e me sentindo sozinha. Coisas aconteceram depois.
Estou me recuperando e bem como deixei no começo do post, hoje já fiquei na rua sozinha, ainda mais no período da noite.
Um íten eliminei. Talvez o próximo me exija mais consideração física.
Será que opto mesmo por tentar lidar com o físico ou resolvo as demais questões?
Alguém tem uma fórmula eficaz de resolver tudo de uma vez só?

And here we go again!!!
Beijos da Samurai

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

♪♫



"Vá e sonhe com o que quer que você queira sonhar

E volte para mim quando você souber como você se sente

você sente
eu poderia sentir, eu poderia sentir você perto de mim

mesmo que você estivesse distante de mim

eu poderia sentir, eu poderia sentir

Por quê?"

Why - Avil Lavigne

domingo, 22 de agosto de 2010

Post da meia noite.. e lá vem lorota


Querendo escrever coisas interessantes, ou talvez não, apenas escrever.
Tomando como ponto de partida meu crescimento, alego de forma justa que sou o que sou em perfeita mutação. O que eu era em segundos atrás, não sou no agora que difere com o que serei.

Todo ser humano é assim, não?

Em meio á coisas que andei pensando, acredito que nada do que foi era pra ser o que era no último instante se nada for feito para que o mesmo seja mantido.
O que foi, passou, seja bom ou ruim.
Se (não)dói é porque era pra ser desta forma e mudar. Mudar para o bem ou mal?

Existe perfeição? Existe meta? Existe padrão?
Talvez exista, mas não.. não acredito, não confio.
Gosto do que é diferente, não sou mais uma na multidão e nem tenho vontade do mesmo.

Não pense que me conhece, nem eu mesmo o domino nesta parte. Não sei quem sou.

Não pense em desviar o foco, se machucará. O "ser como outros" o tronará mais um podre e nada mudará o que se passa, o que se foi nem o que será.

Será fato genérico, não comprovado e burlado.
Fato indescritível
e prolixo, se perderá e o que é realmente é, o que é por dentro, se magoará ao ver que à lugar nenhum nunca chegará.
O silêncio da madrugada me cala e me proibe de citar coisas que me arrependeria ao ver que muitos se julgaram merecedores deste post, mas para que os mesmos saibam, não escolhi um, escolhi todos.

And here we go again!!

Beijos da Samurai

Um pouco sobre mim


Eu choro muito e é igualmente por motivos de alegria e tristeza, raiva ou ilusão.

Já estive presente em meus sonhos e ultimamente me encontro ausente dele e de minha vida real, isso porque quando mudo de ideia, é de cinco em cinco minutos. Prefiro que nesta situação fique desse jeito mesmo, ao oposto, enfio uma ideia em minha cabeça e nunca mais tiro. Isso me faz sentir fora do mundo e desconfortável em alguns casos.

Não gosto de multidões, mas adoro palco independente de que seja ou quantas pessoas estejam presentes. Até a ausência me satisfaz.

Meus gostos são estranhos e variados. Gosto dos gostos que ninguém gosta e sinto coisas que quase ninguém sente. Vivo a música, sinto a música, saboreio-a e a defino assim. Sempre simples.

Tenho em mente que tudo acontece por um motivo e que tudo que acontece ao nosso redor é um reflexo de quem somos ou do que precisamos aprender.

Gosto dos doces mais açucarados e temperos mais apimentados. Das misturas mais exóticas e combinação de cores monocromáticas.

Amo o céu nublado de nuvens branquinhas e o trevoroso céu azul nanquim.

Crepúsculos me fascinam e prendem minha atenção por todo seu minuto e a sua mescla de cores me fazem pensar que dali surgirão inúmeras estrelas que me servirão de guia para o meu amanhã.


And here we go again!!!

beijos da Samurai

sábado, 21 de agosto de 2010

Deu vontade de escrever

Dos meus talentos o menor se encontra.

Do meu ar, a menor molécula

Dos meus sonhos, o mais desprovido

Das minhas vontades, a mais difícil

Do meu pensar, o mais intenso

Do meu viver, o mais impossível


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Não sou poetisa e nem penso em me tornar uma, mas gosto de passar meu tempo escrevendo mesmo que há muito tempo eu não saiba o que é isso.

Sempre me coloquei de lado em muitas coisas ainda que inconsciente e percebi que não deixei apenas o que sou, mas quem gosto e o que gosto também. Em um leve lapso de abandono com remorso, hoje me vejo próximo ao meu blog novamente, ao meu caderno de rascunhos, à minha gaveta de textos antigos e a minha música. Volto ao ponto inicial.

Receio de tomar alguns rumos, mas anseio por isto. Sinto falta.

Me pego revendo diversas coisas que vivi, vivo e viverei, quem sabe. Penso mais em mim.

Ontem eu passei horas olhando para o céu e ele falou comigo e me disse que não importa como ou quando, mas tudo sempre toma seu rumo certo e por pior que possa me parecer, sempre me servirá como lição em alguma nova fase que eu viva.

Incrível que ao escrever esse texto, percebo o quanto meu vocabulário era vasto e agora está empobrecido. Não tenho a mesma colisão de ideias que eu tinha antes, aquela pressa de escrever antes que tudo sumisse da minha cabeça ou eu me perdesse na montagem final do post. Neste momento, me perco apenas no pensar em o que escrever. Caramba, sem ideias e com vontade de me libertar de algo. Talvez essa seja a deixa para me esquivar da escrita e usufruir da minha vida real.

Vou sair daqui a pouco e não tenho destino algum, vou apenas refrescar minha cabeça em qualquer canto e filosofar. Tem coisa melhor do que pensar no frio? oO

Ok, isso não é bom para todo mundo, reverei.

Espero postar aqui com mais frequência, é uma das minhas metas.


And here we go again!!

Beijos da Samurai



segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Páginas de um diário sem tabulação - Parte XII

"A família.
São soníferos, chagas sem curas.
(..)

Esquecem-se de si.
Pontuam-se

A cria que se crie, a dona que se dane.
Os insetos interiores proliferam-se assim:
Na morte e na merda.

(..)

Um certo estado de humilhação conformada o que parece bem vindo e quisto.
Silenciam-se no holocausto da subserviência
O organismo não se anima mais.
E assim, animais ou menos assim,
Descompromissados com o próprio rumo.
Desprovidos de caráter e coragem,
Desatentos ao próprio tesouro...caem.
Desacordam todos os dias,
não mensuram suas perdas e imposturas.
Não almejam, não alma, já não mais amor.."


Transformo meu dia em um diário de folhas pautadas e sem nexo, não estou conseguindo juntar meus pensamentos o suficiente para prosseguir minha fala. Bem aqui me falta uma vírgula, uma pausa para um merecido descanso que não tenho há anos, já me recordando que o ponto final está distante. Continuo tentando descobrir o segredo da vida.

Minha voz ainda ecoa e o único sentido é o não sentir, o não pensar, o não refletir, o não existir.

Estou cansada demais para tentar novamente.

Já tentei várias vezes mudar o que tenho em volta e mudar o que sou. Já tingi o cabelo e cortei curtinho. Já fiz greve de fome e já tive compulsão. Já comi uma lata de leite condensado inteira de uma vez só depois de comer um pudim inteiro. Ansiedade, este tem sido meu sobrenome.

Por diversas vezes listei o que me impede de sorrir em determinados momentos da minha vida e foi então que me frustrei mais uma vez. Não serei a de ontem e não pensarei no que vou me transformar amanhã. O hoje me é o suficiente e perturbador o bastante para escrever um roteiro mexicano, dessa vez dizendo em dramas e exageros. Talvez seja para quem me serve de ouvinte, caso tenha alguém me ouvindo mesmo, mas sempre que está em nossa pele parece ser dez vezes maior e o fardo pesa mais.

O sino bate e as pessoas dirigem-se à capela. Em sinal de reverência abaixam suas cabeças e livram-se de seus pecados por uns instantes e ao pisar na rua, voltam à sua vida mundana. Da espera à falsidade. Do pedido à graça. Da piedade à raiva. Tudo explode, tudo sai em ligeiros compassos e se perdem no primeiro passo da porta sagrada. O exemplo de atitude se delibera e a contradição consome. Sorte de quem vive esses momentos de forma natural, real, (in)discreta. Sintaxes de agora e o que foi, do que virá e por um instante sumiu.

Percebo que em cada piscada que dou, não consigo saber se ao certo sei o que quero para o meu agora. Ontem eu era uma lunática, amanhã serei outro alguém. Agora alimento um "não sei" ou... o que era mesmo pra eu ser?

Em cima da poltrona está meu violão, o grande Justin! Companheiro inseparável que separei por um tempo. Uma forma distante, um abraço aconchegante e ao mesmo tempo o som que me afaga, melodia que me embala e momento que me adormece. Desperto no F# mais doce de uma sinfonia e me hipnotizo em suas cordas, as mesmas que vibram e me recordam o quanto é bom cantar. Aaaah, saudade de quando este ato me era um dos mais prazerosos, de que quando cantar com o coração era a forma mais próxima que eu tinha de fazer as pessoas á minha volta se envolverem e sorrirem para o resto do mundo. Hoje só me restam lembranças. Minha voz não sai com as belas composições, apenas com as que mais ferem, as mais violentas em sentidos e carentes de afeto, letras de intelectos passíveis e impiedosos.