sábado, 21 de agosto de 2010

Deu vontade de escrever

Dos meus talentos o menor se encontra.

Do meu ar, a menor molécula

Dos meus sonhos, o mais desprovido

Das minhas vontades, a mais difícil

Do meu pensar, o mais intenso

Do meu viver, o mais impossível


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Não sou poetisa e nem penso em me tornar uma, mas gosto de passar meu tempo escrevendo mesmo que há muito tempo eu não saiba o que é isso.

Sempre me coloquei de lado em muitas coisas ainda que inconsciente e percebi que não deixei apenas o que sou, mas quem gosto e o que gosto também. Em um leve lapso de abandono com remorso, hoje me vejo próximo ao meu blog novamente, ao meu caderno de rascunhos, à minha gaveta de textos antigos e a minha música. Volto ao ponto inicial.

Receio de tomar alguns rumos, mas anseio por isto. Sinto falta.

Me pego revendo diversas coisas que vivi, vivo e viverei, quem sabe. Penso mais em mim.

Ontem eu passei horas olhando para o céu e ele falou comigo e me disse que não importa como ou quando, mas tudo sempre toma seu rumo certo e por pior que possa me parecer, sempre me servirá como lição em alguma nova fase que eu viva.

Incrível que ao escrever esse texto, percebo o quanto meu vocabulário era vasto e agora está empobrecido. Não tenho a mesma colisão de ideias que eu tinha antes, aquela pressa de escrever antes que tudo sumisse da minha cabeça ou eu me perdesse na montagem final do post. Neste momento, me perco apenas no pensar em o que escrever. Caramba, sem ideias e com vontade de me libertar de algo. Talvez essa seja a deixa para me esquivar da escrita e usufruir da minha vida real.

Vou sair daqui a pouco e não tenho destino algum, vou apenas refrescar minha cabeça em qualquer canto e filosofar. Tem coisa melhor do que pensar no frio? oO

Ok, isso não é bom para todo mundo, reverei.

Espero postar aqui com mais frequência, é uma das minhas metas.


And here we go again!!

Beijos da Samurai



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